Géneros
Editoras
- A Ferro e Aço
- Abacus
- Alfaguara Portugal
- Allen Lane
- Antígona
- Archipelago Books
- Arte de Autor
- Asa
- Assírio & Alvim
- Associação SIBDP
- Bazarov
- Bedeteca de Lisboa
- Bertrand Editora
- Bizancio
- Bruaá
- Caderno
- Caminho
- Canongate Books
- Cardume Editores
- Cátalogos
- Cavalo de Ferro
- Century
- Chili Com Carne
- Contemporânea
- Corgi Books
- Devir
- Dom Quixote
- E-Primatur
- Edições 70
- Editorial Estampa
- Editorial Teorema
- Elsinore
- Esfera dos Livros
- Faber and Faber
- Fenda
- Frenesi
- Gradiva
- Guerra & Paz
- Jonathan Cape
- Kalandraka
- Largebooks
- Laurence King Publishing
- Levoir
- Leya
- Livros Cotovia
- Livros de Bordo
- Livros do Brasil
- Marcador
- Meribérica/Líber
- Minotauro
- Minutos de Leitura
- Objectiva
- Octopus
- OQO
- Orfeu Negro
- Pato Lógico
- Penguin Books
- Pim! Ediçoes
- Planeta Tangerina
- Ponto de Fuga
- Porto Editora
- Público
- Quetzal
- Relógio d'Agua
- Revista
- Saída de Emergência
- Scribner
- Sendai Editora
- Sextante Editora
- Sphere
- Suma de Letras
- Taschen
- Temas e Debates
- Tinta da China
- Ulisseia
- Verbo
- Vermilion
- Villard
- Viz Media
- Vogais
- Walker Books
Autores
- Adam Rubin
- Ai Weiwei
- Akira Hanasaki
- Alain de Botton
- Albert Cossery
- Aldous Huxley
- Alexandra Lucas Coelho
- Alison Castle
- Ana Barradas
- Ana Pessoa
- André Letria
- Andrea Wulf
- Andrew Chaikin
- Anne Gantefuhrer-Trier
- António Altarriba
- António Caeiro
- Antonio Tabucchi
- Armando Quintero
- Avalon Giuliano
- B. Traven
- Banksy
- Bárbara Coutinho
- Barbara Hess
- Barry Selds
- Benjamin Péret
- Bernardo Carvalho
- Bernardo P. Carvalho
- Bill Bryson
- Bob Dylan
- Boris Vian
- Brad Morrell
- Brendan Behan
- Bret Easton Ellis
- Bruce Chatwin
- Bruce Springsteen
- Carla Carbone
- Cathrin Klingsohr-Leroy
- Charles Bukowski
- Charles R. Cross
- Charlotte Trounce
- Chris Haughton
- Claudio Magris
- Conroy Maddox
- Craig Bartholomew,Segerman
- Curzio Malaparte
- D. H. Lawrence
- Damon Galgut
- Daniel Fehr
- Daniel Kahneman
- Daniel Marzona
- Daniel Salmieri
- David Foster Wallace
- David Lodge
- David Lynch
- David Wallace-Wells
- Davide Cali
- Dieter Braun
- Dietmar Elger
- Dogheria Duccio
- Douglas Coupland
- Douglas Keesey
- Eleanor Nairne
- Enric González
- Ernesto de Sousa
- Ernesto Schoo
- Evgueni Zamiatine
- Francisco Providência
- Fred
- Fritz Von Unruh
- Gabriel García Márquez
- Geoffrey Giuliano
- George Orwell
- Gertrude Stein
- Gilles Lapouge
- Giulio Ricchezza
- Glenn Greenwald
- Gotterfried Fliedl
- Greil Marcus
- Guy Delisle
- Hans Rosling
- Hans Werner Holzwarth
- Harper Lee
- Haruki Murakami
- Harukichi
- Helena Barbosa
- Helena Sofia Silva
- Henry David Thoreau
- Herman Melville
- Hermann Ungar
- Hugo Pratt
- Humberto Robles
- Ian "Lemmy" Kilmister
- Ian Johnston
- Icinori
- Imiri Sakabashira
- Isabel Minhós Martins
- J. L. Pio Abreu
- Jack Kerouac
- Jack London
- Jacques Mesrine
- James Gleick
- Jared Diamond
- Javier de Isusi
- Javier Sáez Castán
- Jean Echenoz
- Jeff Fuchs
- Jiro Taniguchi
- João Magueijo
- João Paulo Cotrim
- Joff Brown
- John le Carré
- John Steinbeck
- Jon Klassen
- Jon Krakauer
- José Bártolo
- José Luís Peixoto
- José Xavier
- Joseph Mitchell
- Julio Cortázar
- Justin Peters
- Karl Ove Knausgård
- Katie Abey
- Katsuhiro Otomo
- Keay Davidson
- Kerstin Stremmel
- Kim
- Kim Gordon
- Klaus Honnef
- Kristine McKenna
- Lance Amstrong
- Luis Buñuel
- Lyndsey Addario
- Mac Barnett
- Malcolm Gladwell
- Malcom Lowry
- Marco Pierre White
- Maria Hesse
- Maria João Baltazar
- Mário-Henrique Leiria
- Marjane Satrapi
- Michael Finkel
- Michel Houellebecq
- Michel Mitrani
- Miguel Murugarren
- Milan Kundera
- Nick Cave
- Noemi Vola
- Norbert Wolf
- Norman Ohler
- Oliver Jeffers
- Oliver Sacks
- Olivier rolin
- Ozzy Osbourne
- Pankaj Mishra
- Patrick Kingsley
- Patti Smith
- Paul Bowles
- Paul Duncan
- Paul Gravett
- Paul Hoffman
- Paul Theroux
- Paul Webster
- Pearl S. Buck
- Pedro Baptista-Bastos
- Pedro Piedade Marques
- Peter Carey
- Peter Guralnick
- Peter Schneider
- Philip Roth
- Ramalho Ortigão
- Reinhard Kleist
- Riad Sattouf
- Ricardo Cabral
- Rob Sheffield
- Robert Fisk
- Roberto Saviano
- Roland Barthes
- Roland Penrose
- Rudyard Kipling
- Rui Afonso Santos
- Rui Lacas
- Ruy Castro
- Ryszard Kapuscinski
- Salvatore Calabrese
- Sem Autor
- Shigeru Mizuki
- Stanisław Lem
- Stephen G. Haw
- Stephen Sugar Strydom
- Sue Mongredien
- Susanna Partsch
- Sylvia Martin
- Sylvie Simmons
- Tatiana Salem Levy
- Teresa Cortez
- Tetsu Kariya
- Tim Clissold
- Tim Ferriss
- Tiziano Terzani
- Tokushige Kawakatsu
- Tomi Ungerer
- Ulrich Bischoff
- V. S. Naipaul
- Valentine Penrose
- Valeria Luiselli
- Vários
- Vasco Rosa
- Vassili Grossman
- Vera Tavares
- Walter Isaacson
- Walter Schurian
- Wendy Leigh
- Werner Holzwarth
- William Gibson
- Wladimir Kaminer
- Wolf Erlbruch
- Woody Allen
- Yara Kono
- Yuichi Yokoyama
- Yukio Mishima
- Yuri Rytkheu
- Yuval Noah Harari
Debaixo do Vulcão
-
- TITULO
- Debaixo do Vulcão
-
- AUTOR
- Malcom Lowry
-
- EDITORA
- Relógio d'Agua
-
- GÉNERO
- Romance
-
- PÁGINAS
- 354
-
- LINGUA
- p
-
- ETIQUETAS
-
- SINÓPSE
- «Creio que Debaixo do Vulcão poderá ser um livro realmente bom: poderá sê-lo, é a ameaça que faço, afirmou Malcolm Lowry numa das primeiras cartas que escreveu ao seu agente literário Harold Matson, em Julho de 1940. Lowry acabara de se instalar numa cabana na praia de Dollerton, perto de Vancouver, na Colúmbia Britânica, e trabalhava numa nova versão do romance que tinha concebido e escrito pela primeira vez no México, país a que havia chegado no Dia dos Mortos de 1936. De início o romance foi descaradamente autobiográfico, fruto e reflexo do México e das experiências que aí teve, desde os decadentes jardins de Cuernavaca e as cantinas onde podia afogar-se em mescal apenas por alguns pesos, até ao terrível episódio da prisão e ao delirium tremens em Oaxaca, depois de ter sido abandonado pela mulher. Uma descida aos infernos fielmente registada no primeiro Manuscrito, porque mesmo nos seus piores momentos, Lowry nunca renunciou a escrever, a reflectir sobre o papel a incrível realidade. “Podia dizer-se que era como um registador,” afirmou o escritor e poeta americano Conrad Aiken, que visitou Lowry durante a sua estada em Cuernavaca, declarando depois que “o romance estava essencialmente pronto em Julho de 1937” e concluindo que “o livro iria ser reescrito durante os próximos nove anos”. Não é de estranhar, dado o seu génio para a linguagem, que se convertesse nesse milagre da prosa inglesa que, em minha opinião, é o seu melhor conseguimento. Efectivamente, no seu paraíso privado de Dollerton “entre o bosque e o mar”, Lowry reescreveu uma e outra vez o Manuscrito, construindo o seu romance como quem compõe uma sinfonia, introduzindo novas formas e desenvolvendo as existentes num jogo contrapontístico de secretas correspondências e sugestivas alusões poéticas. Ao fim de nove anos, a sua experiência mexicana havia-se transformado num monumento barroco de profundas ressonâncias simbólicas (…).» Carmen Virgili «O sentido do passado, da dor, da morte: estes são factores intrínsecos ao México. Mas apesar disso, os mexicanos são o povo mais alegre do mundo, capaz de transformar qualquer acontecimento, incluindo o Dia dos Mortos, numa festa. Riem-se da morte, o que não quer dizer que não a levem a sério. É talvez por possuírem um profundo sentimento trágico da vida que a alegria e a festa estão sempre presentes: a sua atitude é o melhor testemunho da dignidade do homem. A morte, derrotada pelo renascimento, é ora trágica ora cómica.» Malcolm Lowry, em United Nations World, Junho de 1950 «Creio que Debaixo do Vulcão poderá ser um livro realmente bom: poderá sê-lo, é a ameaça que faço, afirmou Malcolm Lowry numa das primeiras cartas que escreveu ao seu agente literário Harold Matson, em Julho de 1940. Lowry acabara de se instalar numa cabana na praia de Dollerton, perto de Vancouver, na Colúmbia Britânica, e trabalhava numa nova versão do romance que tinha concebido e escrito pela primeira vez no México, país a que havia chegado no Dia dos Mortos de 1936. De início o romance foi descaradamente autobiográfico, fruto e reflexo do México e das experiências que aí teve, desde os decadentes jardins de Cuernavaca e as cantinas onde podia afogar-se em mescal apenas por alguns pesos, até ao terrível episódio da prisão e ao delirium tremens em Oaxaca, depois de ter sido abandonado pela mulher. Uma descida aos infernos fielmente registada no primeiro Manuscrito, porque mesmo nos seus piores momentos, Lowry nunca renunciou a escrever, a reflectir sobre o papel a incrível realidade. “Podia dizer-se que era como um registador,” afirmou o escritor e poeta americano Conrad Aiken, que visitou Lowry durante a sua estada em Cuernavaca, declarando depois que “o romance estava essencialmente pronto em Julho de 1937” e concluindo que “o livro iria ser reescrito durante os próximos nove anos”. Não é de estranhar, dado o seu génio para a linguagem, que se convertesse nesse milagre da prosa inglesa que, em minha opinião, é o seu melhor conseguimento. Efectivamente, no seu paraíso privado de Dollerton “entre o bosque e o mar”, Lowry reescreveu uma e outra vez o Manuscrito, construindo o seu romance como quem compõe uma sinfonia, introduzindo novas formas e desenvolvendo as existentes num jogo contrapontístico de secretas correspondências e sugestivas alusões poéticas. Ao fim de nove anos, a sua experiência mexicana havia-se transformado num monumento barroco de profundas ressonâncias simbólicas (…).» Carmen Virgili «O sentido do passado, da dor, da morte: estes são factores intrínsecos ao México. Mas apesar disso, os mexicanos são o povo mais alegre do mundo, capaz de transformar qualquer acontecimento, incluindo o Dia dos Mortos, numa festa. Riem-se da morte, o que não quer dizer que não a levem a sério. É talvez por possuírem um profundo sentimento trágico da vida que a alegria e a festa estão sempre presentes: a sua atitude é o melhor testemunho da dignidade do homem. A morte, derrotada pelo renascimento, é ora trágica ora cómica.» Malcolm Lowry, em United Nations World, Junho de 1950
Informação
Capa
